Creio em Vladimir Nabokov e em Lolita – “Luz da minha vida. Fogo das minhas carnes. Meu pecado, minha alma.“
Creio em Ennio Morricone e na sua música que chora baixinho, nos toca e transforma.
Creio na luz da manhã – que entra pela janela, doce, e inunda o meu quarto de paz em silêncio.
Creio no silêncio. Que tudo inunda, que tudo toca; que tudo diz.
Creio em fadas, em anjos, arcanjos e sereias. E também creio em fénix renascidas – de cinzas, já apagadas.
Creio em Magia. Não a que sai do interior de uma cartola, mas a que sai de dentro de nós.
Creio no Eros sagrado – fogo de todas as paixões.
Creio no sangue vivo – que jorra das feridas profundas. E também na carícia do amor, que com amor, as cura.
Creio na solidão do meu ser, se ser solitário, é ser singular.
Creio na energia das palavras, mesmo daquelas que deixámos escapar sem querer.
Creio no poder da intenção: queres, logo acontece.
Creio em viver, se viver é sentir.
Creio nas minhas palabras derramadas sem pudor sobre o papel.
Creio em mim.
Creio na imensidão das minhas entranhas e no infinito do Universo – aquele que é de todos. E o meu. Particular.
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