Chega o tempo pelo qual muitos (não eu, graças a Deus!) anseiam quase todo o ano: as férias grandes; as férias de Verão!
Apesar de ser uma apaixonada pelo meu trabalho, reconheço que este ano me sinto cansada e a precisar de recarregar pilhas. E sinto-me tão cansada, que este ano me contento em ter simplesmente uns dias para mim, para as minhas leituras, para fazer o que basicamente me der na veneta no momento, sem necessitar de muita planificação.

Por isso, anulei a estadia que tinha planeada para a segunda semana de férias no Norte de Portugal: dei-me conta que, este ano, para as minhas férias, sou feliz sem grandes planos; sou feliz com uma cama de praia aberta no jardim da casa dos meus pais, à sombra e com um bom livro entre mãos!

Na realidade, agora que começo a preparar a mochila de férias, dou-me conta de o difícil que é escolher os livros que quero ler e que decido priorizar. Porque se por mim fosse, levava trinta livros e ainda eram poucos!

Tenho um armário inteiro repleto de leituras que ainda estão por fazer. Para ser sincera e mais específica, nas minhas estantes estão só os livros que eu não li, pois tenho o hábito de me desfazer dos livros que já li (por problemas de espaço), a não ser que o livro em causa seja uma “Master Piece” – caso em que conservo o mesmo. Mas estes são realmente as excepções.

Há uns tempos, decidi racionalizar gastos e decidi poupar em tudo, basicamente, mas não consegui cortar nos livros. Mais: como estava a cortar gastos noutros sitios, investi até mais em livros, como forma de me compensar.

Um livro, é um livro. E quando um livro nos apela, desde a estante de uma livraria ou de qualquer outro sítio, é porque, mais tarde ou mais cedo, o teremos de ler e cair rendidos ao seu encanto. Não podemos ficar indiferentes ao charme de um bom livro!

Eu sou daquele tipo de pessoas que gosta de ir à livraria ou a qualquer alfarrabista para “descobrir” um bom livro. Tocar-lhe, ler o resumo na contra-capa, abri-lo ao calhas. Como não vou muito atrás das massas, sei que às vezes, aquilo que descubro e encontro, pode não me vir parar às mãos uma segunda vez. Como, então, resistir àquilo que pode ser uma oportunidade única?!

Bom, tudo isto para dizer que nestes dias, tenho pela frente a difícil tarefa de escolher cinco belas obras para me deleitar durante as férias!
Aceitam-se sugestões: pode ser que as tenha cá por casa ou, em caso de que não seja assim, ainda estamos a tempo de passar numa livraria!

Boas férias e melhores leituras!